Lembro da última greve de professores da Universidade Federal do Piauí. Era o segundo semestre de 2005 e o clima era semelhante ao atual: todo mundo já esperando o movimento paredista começar. Aconteceu o óbvio, veio a greve que mandou alunos do interior de volta para casa e deixou que estava assistindo aula no mais absoluto ócio.
Eu passei minhas “férias forçadas” em Parnaíba. Foi um período bom, mas preferia estar estudando. Porque estou recordando isso? Porque mais uma greve se aproxima e o pensamento das “férias” antecipadas podem não estar só na mente dos alunos, mas de muitos dos que aderem ao movimento grevista. Em 2005 houve casos de professores que estavam no litoral enquanto a greve acontecia ou de um comando de greve com mais alunos do que professores.
Não há aqui nada de patrulha ideológica ou algo do tipo. Até porque depois dos 120 dias de greve a universidade passou quase 6 anos sem greve o que poderia ser um sinal que o movimento deu certo. Mas, é preciso pensar direito no que afinal o movimento quer já que greve para os grevistas não pode ser férias antecipadas ou período de dedicação para outros projetos pessoais. Enfim, ser o que não são os movimentos grevistas hoje.
O que esperar? Por enquanto não muita coisa, mas é possível cobrar sim. Cobrar soluções de quem pode dar soluções e que as respostas sejam rápidas. Ou então o jeito é aproveitar as “férias”.
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