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29 de março de 2011

Crises

Ao longo de uma semana como repórter pude ver mais um pouco da crise institucional que a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) enfrenta. Erros de várias gestões, incluindo a atual colocaram a instituição na espiral de problemas que resultaram na situação atual: universidade paralisada, choques entre estudantes e administração e agora a possibilidade de um retrocesso com a intervenção governamental na Uespi.

Em crise causada por vários motivos, a Uespi agora enfrenta o problema apontado por vários setores: a falta de estrutura. Relatos dão conta de prédios caindo, falta de material de expediente, salários de bolsistas e estagiários atrasados. Estes problemas apenas são somados a falta de professores e técnicos assim como as falhas de pesquisa e extensão. O resultado disso é a crise institucional que já resultou em paralisação dos professores e da universidade como um todo.

A mídia também é questionada no processo. Como profissional talvez que talvez de um modo até injusto. Ao questionar a cobertura dos veículos as críticas acabam partindo para as velhas generalizações. Talvez seja preciso observar que do mesmo modo que cada pessoa que reclama da Uespi é diferente é preciso compreender que cada jornalista que cobre o tema é diferente dos outros e até mesmo do veículo onde trabalha. Até porque apenas seguindo no calor dos acontecimentos se age com preconceito, algo que é condenável de qualquer lado que vier.

O que vem por aí? Ninguém sabe muito bem. Por enquanto talvez mais incertezas sobre o que vem para a Uespi, afinal não há previsão de verbas; a instituição pode sofrer uma intervenção branca.

12 de janeiro de 2010

O futuro no presente


Na última semana foram divulgados os resultados da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Muita festa, muita comemoração, mas cobrindo o evento pude notar que ainda é preciso evoluir nestes eventos entre outros aspectos.

Com relação a Uespi são os fatores de sempre. Poucos eventos começam no horário, o que atrapalha tanto a imprensa quanto a própria organização do evento, já que atrasos colocam toda uma programação a perder. Talvez um dia as pessoas entendam isso. Mas, para além disso chamaram minha atenção algumas declarações, principalmente da reitora em fim de mandato, Valéria Madeira.

A primeira foi a necessidade de integração com a secretária estadual de educação para descobrir os problemas no ensino médio piauiense, afinal sobraram 370 vagas. Não sei se como uma alfinetada ela deixa claro que sua gestão não conseguiu este contato com a Seduc. Não vou entrar no mérito. A segunda foi uma crítica com relação a avaliação do Enade e do Índice Geral de Cursos que colocou alguns cursos da Uespi com má avaliação.

A reitora questionou a avaliação, já que para ela parece injusto usar apenas uma prova para avaliar um curso. Nesta me permito fazer considerações afinal a avaliação, segundo o Ministério da Educação, leva em conta também investimentos em equipamentos, e na época da divulgação dos resultados conversei com o diretor de centro e ele informou que faltavam equipamentos.

Particularmente, espero que os 5 mil alunos que estão entrando na Uespi nos próximos meses possam de fato contar com cursos de efetiva qualidade.

P.S.: Não sei porque estou com cara tão zangada na foto que está no site da Uespi.

15 de setembro de 2009

Levantamento mostra distorções nos salários de servidores da Uespi


Uma constatação do Sindicato dos Servidores da Universidade Estadual do Piauí (Sintuespi) chamou a atenção dos servidores. De acordo com o Sintuespi um servidor com formação superior da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) recebe um salário menor que um servidor que tem formação em nível fundamental na Universidade de São Paulo (USP). A Uespi afirma que há um projeto de plano de carreira e de reforma administrativa tramitando na Secretaria de Administração.

Marcílio Costa, presidente do Sintuespi afirma que o levantamento foi feito para mostrar a realidade dos servidores da Uespi. Segundo o levantamento os servidores de nível superior da Uespi recebem quase quatro vezes menos que os de mesma formação na USP. O presidente do Sintuespi conta que o salário da Uespi é um dos piores do país, gerando essa disparidade. “Já apresentamos um comparativo ao governo com as outras estaduais do Nordeste. No ranking os servidores ganham menos que outros do Ceará e Paraíba. Se em algum Estado se ganha menos e no Maranhão e Alagoas”, conta.

Para comparação, segundo o levantamento na Uespi um servidor com nível superior ganha R$893, enquanto na USP o servidor de mesma formação ganha R$3.323 e os servidores com nível fundamental recebem R$1.678. Para Marcílio Costa a diferença está no fato de que a USP tem um plano de cargos e salários para os seus servidores. “Na verdade temos uma proposta de plano que está com o governo e é preciso tentar fazer esse plano ser implantado”, afirmou não descartando nova paralisação pelo plano.

Sobre o assunto a Uespi divulgou nota na qual afirma defender o Plano de Cargos, Carreiras e Salários para os servidores. “Depois de elaborada e aprovada pelos Conselhos Superiores, a proposta do PCCS dos técnicos foi enviada à Secretaria Estadual de Administração, que tem a competência de analisar e encaminhar os planos de carreira dos servidores públicos estaduais do Poder Executivo, para a apreciação do Poder Legislativo”, destaca a nota.

A Uespi afirma também que além da proposta tramita na Secretaria de Administração uma proposta de reforma administrativa para a Uespi. “A reforma garante, também, a criação de 1 mil vagas, a serem preenchidas por meio de concursos públicos, contemplando os níveis fundamental, médio e superior”, anuncia a Uespi por meio da nota. A nota diz ainda que foi proposta um plano específico para os servidores em 2005, mas que a diretoria do sindicato à época não aceitou a proposta.