É hora de planejar gastos

O que fazer para conseguir comprar aquele carro, que você tanto precisa para evitar perder tempo esperando ônibus? Ou finalmente comprar a casa própria? Ou então realizar aquela viagem que você deseja para seu crescimento pessoal e profissional. A chave para alcançar estes projetos está somente em um caminho: planejamento. A recomendação é aproveitar este começo de ano para organizar as despesas e a partir daí organizar o que é preciso comprar ou não.

Para o especialista em marketing, Cândido Gomes Neto qualquer sonho só é possível com objetivos. "Quem não planeja não tem rumo e nem destino", sentencia o especialista. Cândido Gomes Neto explica que independente do bem a ser adquirido é possível fazer um planejamento para poder adquiri-lo sem passar aperto financeiro. "A pessoa tem de descobrir o que quer, depois levantar a vida financeira, quanto a prestação daquele bem cabe no orçamento. Depois de fazer o encaixe é hora de planejar e fazer negócio", explica.

Aos mais apressados, que tem medo de perder negócios a dica é ter paciência. "É bom ter cautela, porque sempre tem alguém querendo vender e alguém querendo comprar. A ansiedade atrapalha o negócio", comenta acrescentando que a paciência ajuda o consumidor a ter certeza se é preciso mesmo comprar. Mas, não basta fazer o planejamento. Adquirir o que você deseja passa sobretudo pela disciplina na hora de aplicar o seu dinheiro. "É preciso ter detalhadas as despesas fixas e variáveis. As fixas se repetem pelo menos cinco vezes seguidas como água, luz, telefone. As variáveis são impostos sobre carros ou sobre terrenos", analisa.

A universitária Jéssica Monteiro já começou a fazer seu planejamento. Ela vai buscar juntar dinheiro para realizar um intercâmbio internacional. "Tenho muita vontade de estudar fora do país, então, quando estiver graduada realizarei esse sonho. Já estou fazendo toda a minha programação e poupando todo mês", relata Jéssica. Claro que planejamentos estão sujeitos a imprevistos, mas é possível até mesmo encaixar no Orçamento recursos para contorná-los. "É possível destinar 10% do orçamento para imprevistos e dependendo do orçamento pode ser mais que isso", comenta Cândido Gomes Neto.