6 de janeiro de 2011

Cenas de uma comédia da vida privada

O que dizer após essa quase uma semana de empossado do governador Wilson Martins? Que como diria o antigo político: “A política é dinâmica”. Nas idas e vindas do secretariado, assim como da base de apoio na Assembléia Legislativa, o segundo governo ainda está indefinido sobre que cara vai ter de fato. Mesmo com os otimistas dizendo que o governo vai ter a cara do governador todos sabem que a relação com os aliados é que vai dizer como será o futuro.

Separando alguns aspectos peculiares dá para explicar o raciocínio.

Pai e filho: Flávio Nogueira está na Assembléia. É um trocadilho sobre a nova situação. Sai o pai, que foi candidato a vice-governador com o PTB e entra o filho que em tese vai apoiar o governo. Em tese porque justamente apesar de ser do PDT, o papel dos partidos que aderiram no segundo turno como o PDT, PTB e PP segue indefinido inclusive com a instauração da figura de “secretários interinos”.

Jogo das cadeiras: Na disputa por cargos dentro do governo ficou evidente que até mesmo de um partido a disputa pode ser ferrenha. O PT que sempre criticou o modo de preenchimento de cargos chiou quando o presidente do PT, deputado Fábio Novo indicou nomes para cargos no governo mais ligados a qualificação que a filiação partidária. Fica a pergunta: vale a qualificação ou partido?

Meia mussarela meia calabresa: A grande discussão desta semana foi se o secretariado foi político ou técnico. Por mais contraditório que seja a resposta é: político com critérios técnicos ou técnico montado através de critérios políticos. É... A política é dinâmica.

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