De acordo com dados do Ministério do Trabalho, a região Nordeste foi a única a apresentar redução no número de empregos durante o mês de janeiro. Os dados são contabilizados a partir dos empregos celetistas no primeiro mês do ano de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). No Piauí apesar do cenário ruim houve um aumento mínimo do número de empregados.
De acordo com a pesquisa houve um crescimento de 0,06% no número de empregos durante o mês de janeiro. A tendência de estabilidade apontada pelo levantamento representa a criação de 154 empregos no primeiro mês do ano. Em janeiro de 2011 foram realizadas 8299 contratações e 8145 demissões. O setor que mais contratou foi o comércio, com 2595 admissões e o que mais demitiu foi a construção civil com 2704 desligamentos. Os setores que apresentaram aumento nas demissões foram a construção civil, indústria de transformação e extrativismo mineral.
Entre os setores que apresentaram números positivos com o crescimento das contratações estão o de utilidade pública, agropecuária e comércio. Levando em consideração os últimos 12 meses houve um crescimento de 10,34% no número de empregos. No período foram 114 mil admissões para 91 mil demissões. O setor de maior crescimento em número de empregos foi a construção civil que nos últimos 12 meses gerou mais de 37 mil empregos.
Quando trata-se da manutenção do emprego, o Piauí está entre os estados com menor rotatividade em relação a região Nordeste. Em toda a região, durante o mês de janeiro a taxa de roratividade foi de 3,69%, enquanto no Piauí foi de 3,31%. Em relação aos setores a maior rotatividade entre os empregados piauienses está na construção civil, com 6,76%; seguida da agropecuária com 5,7% e o extrativismo mineral com 4,76%.
Portal O DIA
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