Na última semana foram divulgados os resultados do vestibular da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Na correria da cobertura vem a impressão, mas não dá para pensar a respeito, o que só é possível perceber posteriormente. No balanço o que dá para perceber é que a mobilização pelo resultado não é a mesma dos outros anos. Para ser mais exato não chega perto.
A internet e até mesmo o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) poderiam ser apontados como os motivos para o esvaziamento da divulgação do resultado em si do Programa Seriado de Ingresso na Universidade (PSIU). O fato é que na divulgação este ano a UFPI não foi um espaço tão concorrido como em anos anteriores em que os candidatos aglomeravam-se em busca dos resultados. Isso sem contar que muitos dos primeiros colocados já escutam o resultado de olho em outros vestibulares.
Algo que poderia ser observado somente no resultado da UFPI também estava visível no vestibular da Uespi. Em outros anos divulgado no Palácio Pirajá e esse ano foi mudado para o Palácio de Karnak, um erro diga-se de passagem por institucionalizar excessivamente a divulgação. O que era para ser um serviço vira propaganda de governo e que dependendo da abordagem vira contra propaganda. Dos poucos que foram ao Palácio, muitos estavam de cabeça raspada: prontos para optar por outros vestibulares.
Os cenários servem mais como sinais: Antes de pensar em aderir de corpo e alma ao Sisu os gestores da UFPI podem olhar com calma o noticiário, assim como ouvir educadores que apontam como o Enem “esquece” as particularidades do Brasil. Já na Uespi a solução mesmo é resolver os problemas estruturais, tão antigos quanto a própria universidade. O que vem por aí? A resposta só será vista na divulgação do próximo vestibular.
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