O que fica das eleições 2010? É uma pergunta difícil de responder no calor dos acontecimentos que ainda permeiam este 3 de outubro. Entre debates improdutivos, pesquisas questionadas, emissoras em guerra com candidatos, esta eleição parece que vai ser mais lembrada pelas controvérsias do que pelos resultados na vida do povo. Entretanto, alguns pontos valem ser lembrados.
Tiririca: Cearense, cantor (apesar das controvérsias a respeito), humorista (apesar de mais controvérsias a respeito) entrou para disputar uma vaga para deputado federal por São Paulo. Ninguém sabe o que ele vai fazer em Brasília (nem ele mesmo), já que pela divulgação está virtualmente eleito. Mas, uma coisa é certa: “Pior do que está realmente não fica”
Weslian Roriz: Há seis dias nem você, nem eu e nem ninguém conhecia está senhora que tenta ser governadora do Distrito Federal. Ela entrou no lugar do marido, Joaquim Roriz, encrencado pela Justiça por causa das encrencas em que se meteu nas várias vezes que foi governador. O que ela vai fazer se conseguir ser eleita? Deve governar com “muito amor”.
Collor, Roberto Jefferson e PTB: Os três vão em um mesmo tópico porque simbolizam as relações políticas no Brasil. Roberto Jefferson levou o PTB para José Serra, mesmo sabendo que vários diretórios e políticos, representados principalmente por Fernando Collor, apoiando Dilma Rouseff (é para ser estranho assim mesmo). No final, o mesmo Roberto Jefferson tira o PTB de Serra e afirma que pessoalmente votará em Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Só para constar o PSOL foi criado na onda do mensalão, denunciado por... Roberto Jefferson.
Eles são edificantes para as eleições? Talvez sim, talvez não. Não dizem que as pessoas aprendem muito mais na adversidade do que na bonança? Tiririca, Roriz, Jefferson, Collor e seus correlatos, que sem muito esforço também achamos no Piauí são frutos tão somente da escolha popular.
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