O segundo turno está previsto na legislação eleitoral para que o eleitor possa ganhar mais embasamento para poder votar com mais consciência. Na eleição para presidente e para governador ficou decidido um segundo turno, mas cadê mais embasamento para que o eleitor possa votar de fato mais consciente? Todos os contatos de candidatos com o eleitor são pautados apenas na troca de acusações ou pela superficialidade de promessas.
Analisando por partes para tentar ser justo. A propaganda eleitoral virou, há muito tempo, um produto empacotado sem criticidade para a venda de promessas. Mas, nesse segundo turno tanto a nível nacional quanto local as propostas na prática mínguam. São críticas daqui, pancadas dali, denúncias de cá, acusações de lá. Haverá quem diga que não e aí eu peço que me aponte uma proposta prática para o Piauí e Brasil e como será feito. Talvez demore um pouco.
Os debates eram vistos antes como o local onde livres da embalagem da propaganda os candidatos apresentaram “autênticos”. Hoje... os debates parecem tão fabricados quanto a propaganda. Um bate, o outro revida; um promete, o outro diz que não é possível fazer aquilo e promete por cima. Observando os últimos debates talvez a regra dos debates deveria ser: Dois blocos para vocês se matarem e nos outros dois vocês pensam no que o Estado ou o País realmente precisa.
Talvez a campanha de 2010 tenha apenas uma coisa de benéfico: tudo terá de ser repensado a partir daqui. A antipatia da população a política exige mudanças, não de nomes, mas de estilos porque toda a mobilização política parece cada vez mais exaustiva a quem acompanha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário