11 de setembro. A data, ligada a um desastre que mudou a história do mundo, pode ser justamente aquele dia em que tudo que pode dar errado. Graças a Embarque Turismo, aquela viagem que era para ter um roteiro tranqüilo, regado a belas paisagens e uma boa prova, na medida do possível, virou uma montanha russa.
O impressionante é que tudo começa em um erro simples: ao invés de marcar uma passagem para o dia 11 de setembro à 1:20 da manhã. Em uma era de tecnologia, com internet, uma empresa ainda confia em uma caneta marcatexto para poder se eximir de responsabilidades sobre erros. “Se estava marcado é porque você tinha ciência de que aquela era a data que queria”, foi a frase que ouvi ao procurar a empresa para buscar respostas a respeito do erro.
Voltando ao meu histórico 11 de setembro. Com a data errada, Edienari dos Anjos e eu nos apresentamos no guichê da Gol e ficamos com o mico de uma passagem para o dia anterior. Após a queda o coice. Com o mico veio o prejuízo de ter de pagar outra passagem para poder enfim conseguir embarcar para o Rio de Janeiro e conseguir fazer a prova do Mestrado em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Era a situação: com dinheiro viaja, sem dinheiro fica.
Depois de levantar dinheiro e conseguir pagar a passagem poderia-se dizer: enfim, a paz. Nem tanto. Foi então que começou a maratona da viagem. Pegar um avião às 3:55 para fazer conexão em Fortaleza às 6:00 em Fortaleza e chegar ao Rio às 9 da manhã. Com a prova às 13 horas só restou correr logo para a UFRJ para não correr mais riscos de azar. Uma noite mal dormida e com muito cansaço veio a prova, a reflexão e a partir de então apenas o aguardo do resultado.
No final de tudo, pelo menos a bela visão da PraiaVermelha e o bondinho subindo e descendo, além de outras visões cariocas. Algo para premiar o esforço de estar ali.
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