Como sempre não foi sem traumas a aceitação do PT de que falta envergadura para cobrar determinados postos para a eleição deste ano no Piauí. O que de realidade é percebido quando o deputado federal Antônio José Medeiros (PT-PI) refere-se a candidatura para o Senado. Claramente ele demonstra a insatisfação em ir para a disputa.
"Prestigiados" com a presença do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra o partido no Piauí foi premido a seguir a aliança com o governador Wilson Martins (PSB) e conformar-se com as duas vagas para o senado. De fato o PT deve ficar bastante satisfeito com o que conseguiu afinal qualquer outra opção era no mínimo surreal. Porque? Simplesmente porque não basta vontade para lançar-se candidato é preciso ter densidade eleitoral para querer os postos.
Wellington não e Lula, muito menos Antônio Neto ou Antônio José Medeiros seriam Dilma. O PT não pensou no pós-governo e na hora H passou pela situação vexatória de brigas públicas e de desistir de tudo que pleiteava: primeiro a candidatura ao governo e depois a candidatura a vice. Que ninguém se iluda pensando que Antônio José Medeiros vai de bom grado para a nova "luta" e que o resultado não vai deixar sequelas.
No comunicado de que vai disputar o Senado vem a seguinte fala, meramente protocolar, do novo "candidato": “Por mais difícil que pareça, é deste tipo de embate que eu gosto e passei minha vida defendendo: lutar em favor do bem estar econômico e social do Piauí e do Brasil, contra as forças que monopolizam a política em favor de si próprio, em detrimento da população. O possível a gente faz. O impossível, o povo ajuda a gente a superar”.
Qual o resultado disso tudo? Não se sabe. Mas, o esforço para perder uma eleição costuma ser melhor recompensado do que o para ganhá-la.
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