Confesso que estava procurando um tema para poder escrever para este blog. Até tinha um, mas na hora de pôr a idéia na tela dava um branco. Talvez, a espera de algo que estivesse mais organizado na mente. Pois bem, quase por acidente caiu no meu colo nesta segunda o tema.
Mais uma vez volto a política. Desde que deixei de atuar como repórter na área não tenho acompanhado com tanta atenção as movimentações, mas lembro de certa vez das conjunturas que o meu ex-chefe apontou e me arrisco aos meus pitacos. Nesta segunda o deputado federal Nazareno Fonteles (PT-PI) "chutou a porta" (isso é um eufemismo) na sucessão estadual para defender o nome do PT ao governo.
Enquanto o governador Wellington Dias (PT) ainda tenta preservar o máximo da base, mesmo que para isso tenha de abrir mão da cabeça de chapa, Nazareno já disse nos auto-falantes da mídia o que os petistas já murmuraval nos corredores: Apoiar João Vicente Claudino... nem morto! Algumas coisas surpreendem nisso, já que o deputado chega a usar o raciocínio do próprio governador para impor o nome de Antônio José Medeiros.
Como ele fez isso? Em quatro passos: 1 "O governador disse que usaria 3 critérios para o nome da base". 2 "O primeiro seria a afinação com o projeto desenvolvido por ele e por Lula. Ninguém tem mais isso que Antônio José Medeiros". 3. "O segundo seria agregar os aliados. Se eu em 2008 consegui isso, porque Antônio José não conseguiria?" 4. "Nas pesquisas ninguém se entende".
Com esta argumentação "peneira furada" já que Wilson Martins (PSB) é vice-governador e João Vicente Cladino (PTB) foi um alicerce da eleição do governador, Nazareno Fonteles mostra só uma coisa: o PT não se preparou para o pós-WD. Sem base forte no interior e muito menos uma liderança de peso na capital o partido não tem como sequer sonhar, sem parecer imposição, em desbancar PTB e PSB na cabeça de chapa.
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