29 de abril de 2009

Gilmar Mendes no Piauí


Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que na semana passada protagonizou um quebra-pau majestoso veio ao Piauí. No meio da lenga-lenga do velho "não vou falar desse assunto" ele tocou na tal briga e deixou claro que o que vem de baixo (leia-se do povo) não lhe atinge.

A briga entre Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa poderia ter sido vista de outra maneira, mas ninguém quis usar a memória. Há alguns meses a revista Carta Capital informou a criação de uma oligarquia, da qual Gilmar Mendes faz parte no Mato Grosso. O presidente do STF é apresentado na capa como um coronel, daí então a analogia com os capangas por parte de Joaquim Barbosa. Nada de insulto a corte, era uma pedrada em Gilmar Mendes mesmo. 

Mas, na visita ao Piauí poucas palavras sobre o assunto. Veja abaixo o que disse o presidente do STF sobre a disputa.

"Não vou falar sobre isso. O Tribunal já se prounciou sobre o tema e isso já é dado por encerrado".

"Nós estamos apontando todos os problemas e comunicando para mudar essa face não exatamente bonita do Brasil".

"Na verdade estamos fazendo esse trabalho reconhecido no Supremo e no CNJ. Nós não temos que buscar aplausos fáceis. A jurisdição constituição é pensada como algo contra-majoritário. Muitas vezes temos que contrariar a opinião pública".

"Se fossemos perguntar o que a sociedade quer se faça com um dado preso ela pode em um momento de emoção ela responda que quer o linchamento e essa não pode ser a resposta de uma sociedade civilizada".

"Justiça não pode ser para fazer populismo judicial"

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