A cidade de Miguel Alves fica a 103 quilômetros ao Norte de Teresina e tem 67,81% dos seus 28.849 habitantes morando em povoados na zona rural. Em São José dos Monteiros, um povoado de Miguel Alves o fotógrafo Francisco de Paula Fagundes Silva conta que há uma escola em Estado de abandono.
Francisco de Paula, mais conhecido como Pantico afirma que a Escola Raimundo Gonçalves Dias têm vários problemas principalmente relacionados à infra-estrutura. Segundo Pantico "a escola não tem cerca para impedir a entrada de animais e as cabras entram sujando toda a escola". Além dos ovinos ele conta que o desgaste da cerca é tão grande que animais maiores como bois podem também entrar. "A cerca foi construída há 15 anos junto com a escola e hoje está só o arame, se os bois forçarem um pouquinho eles entram", relata Francisco de Paula. Pantico conta ainda que o povoado sofre com a falta de água encanada já que a única fonte de água tratada é um chafariz construído há 15 anos, mas inteiramente desgastado. "Esse chafariz nunca passou por uma reforma e está a ponto de cair", diz Francisco de Paula Fagundes.
O prefeito de Miguel Alves, Valter Sá, contesta o Francisco de Paula dizendo que "já está sendo realizado um levantamento para fazer uma reforma geral na escola". Ainda segundo o prefeito "estamos construindo uma caixa d´água com entrega programada até o aniversário da cidade que acontece em maio". O prefeito disse ainda que conversou com os secretários de obras e de educação da cidade sobre a Escola Raimundo Gonçalves Dias no povoado São José dos Monteiros e eles disseram que as obras já foram iniciadas inclusive com a construção de um muro para cercar a escola.
Outro problema da cidade está no Hospital Pedro Vasconcelos. Segundo o fotógrafo Francisco de Paula Fagundes faltam médicos no hospital. "Os médicos tem que correr atrás de atender o plantão, a urgência e o ambulatório, as comunidades do interior são as que mais sofrem", afirma Francisco de Paula. Ele conta ainda que o hospital ficou em situação difícil desde que o médico Ivan Torres foi exonerado do hospital em janeiro desse ano. Pantico conta que "o atendimento no hospital ficou péssimo depois da saída do doutor Ivan Torres porque quem ficou no lugar dele não é tão bom". A assessoria de imprensa da Secretária Estadual de Saúde negou a falta de médicos no hospital e atribui os problemas ao fato de que é um hospital que atende a casos de baixa e média complexidade e que a atenção básica fica a cargo do município e os casos de alta complexidade são encaminhados para Teresina.
O diretor geral do Hospital Pedro Vasconcelos, Sidnei Soares Carvalho, disse que o hospital funciona em sistema de plantão de 24 horas e confirma que os casos de alta complexidade são enviados para Teresina e a atenção básica fica para Teresina. Segundo ele o que acontece é "que o PSF (Programa de Saúde da Família) só funciona até as duas e depois disso se as pessoas procuram, tem de esperar o médico que está na urgência com um parto ou uma sutura e por isso reclamam".
Francisco de Paula, mais conhecido como Pantico afirma que a Escola Raimundo Gonçalves Dias têm vários problemas principalmente relacionados à infra-estrutura. Segundo Pantico "a escola não tem cerca para impedir a entrada de animais e as cabras entram sujando toda a escola". Além dos ovinos ele conta que o desgaste da cerca é tão grande que animais maiores como bois podem também entrar. "A cerca foi construída há 15 anos junto com a escola e hoje está só o arame, se os bois forçarem um pouquinho eles entram", relata Francisco de Paula. Pantico conta ainda que o povoado sofre com a falta de água encanada já que a única fonte de água tratada é um chafariz construído há 15 anos, mas inteiramente desgastado. "Esse chafariz nunca passou por uma reforma e está a ponto de cair", diz Francisco de Paula Fagundes.
O prefeito de Miguel Alves, Valter Sá, contesta o Francisco de Paula dizendo que "já está sendo realizado um levantamento para fazer uma reforma geral na escola". Ainda segundo o prefeito "estamos construindo uma caixa d´água com entrega programada até o aniversário da cidade que acontece em maio". O prefeito disse ainda que conversou com os secretários de obras e de educação da cidade sobre a Escola Raimundo Gonçalves Dias no povoado São José dos Monteiros e eles disseram que as obras já foram iniciadas inclusive com a construção de um muro para cercar a escola.
Outro problema da cidade está no Hospital Pedro Vasconcelos. Segundo o fotógrafo Francisco de Paula Fagundes faltam médicos no hospital. "Os médicos tem que correr atrás de atender o plantão, a urgência e o ambulatório, as comunidades do interior são as que mais sofrem", afirma Francisco de Paula. Ele conta ainda que o hospital ficou em situação difícil desde que o médico Ivan Torres foi exonerado do hospital em janeiro desse ano. Pantico conta que "o atendimento no hospital ficou péssimo depois da saída do doutor Ivan Torres porque quem ficou no lugar dele não é tão bom". A assessoria de imprensa da Secretária Estadual de Saúde negou a falta de médicos no hospital e atribui os problemas ao fato de que é um hospital que atende a casos de baixa e média complexidade e que a atenção básica fica a cargo do município e os casos de alta complexidade são encaminhados para Teresina.
O diretor geral do Hospital Pedro Vasconcelos, Sidnei Soares Carvalho, disse que o hospital funciona em sistema de plantão de 24 horas e confirma que os casos de alta complexidade são enviados para Teresina e a atenção básica fica para Teresina. Segundo ele o que acontece é "que o PSF (Programa de Saúde da Família) só funciona até as duas e depois disso se as pessoas procuram, tem de esperar o médico que está na urgência com um parto ou uma sutura e por isso reclamam".
Um comentário:
Vidas secas...DNOCS...SUS...FMS...APPM... quantas siglas são suficientes para conjugar o verbo "ignorar"? Porque quem é de dentro e até quem é de fora percebe que há coisas absurdas, inexplicáveis e idiotas mesmo sendo repetidas entra pleito sai pleito. Denunciar é preciso!
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