O cargo emana poder, mas o poder não precisa necessariamente de um cargo. A visita de José Dirceu a Teresina na última semana mostrou muito bem isso. Vale lembrar que ele teve o mandato de deputado federal cassado, mas que estranhamente mantém uma influência gigantesca no Partido dos Trabalhadores. Se não tem, pelo menos aparenta muito bem.
José Dirceu veio a Teresina para participar de palestra da Associação dos Docentes da UFPI sobre reforma política (sic). A mídia local fez a festa. Uma cobertura de pegar todos os passos do ex-ministro da Casa Civil. Entrevistas para televisões e jornais, inclusive ele chegou a palestra com um dvd demonstrativo de uma das emissoras de televisão de Teresina. Foi uma cobertura também que se adaptou às mudanças de agenda colocadas. Contam-se várias coisas como que houve uma mudança no local da palestra, uma entrevista coletiva foi cancelada e que a data foi estrategicamente escolhida. O motivo apontado pela flexibilidade conta-se que foi evitar manifestantes.
A palestra em si foi mediana. Além da presença maciça da imprensa, alguns esperando e torcendo por uma manifestação forte muitos políticos petistas e neo-governistas. No final das contas a possibilidade de contestação e de crítica era muito restrita. José Dirceu defendeu teses como o voto proporcional e uma reforma política acelerada inclusive com a coincidência de mandatos. Lamentou pelas desgraças do primeiro governo, mas não apontou os próprios erros dentro do ministério. Defendeu apenas de leve no final da fala a anistia para lhe devolver os direitos políticos e que deve começar uma campanha após a semana santa.
Sobre as perguntas, quem não bajulou foi vaiado pela platéia e nas respostas não houveram avanços já que José Dirceu ignorou as críticas e complementou o que lhe convinha como com relação a uma pergunta sobre Tv pública na qual ele defendeu a necessidade e não expôs como seria a independência da emissora com relação ao governo. Em síntese foi mais do mesmo.
José Dirceu veio a Teresina para participar de palestra da Associação dos Docentes da UFPI sobre reforma política (sic). A mídia local fez a festa. Uma cobertura de pegar todos os passos do ex-ministro da Casa Civil. Entrevistas para televisões e jornais, inclusive ele chegou a palestra com um dvd demonstrativo de uma das emissoras de televisão de Teresina. Foi uma cobertura também que se adaptou às mudanças de agenda colocadas. Contam-se várias coisas como que houve uma mudança no local da palestra, uma entrevista coletiva foi cancelada e que a data foi estrategicamente escolhida. O motivo apontado pela flexibilidade conta-se que foi evitar manifestantes.
A palestra em si foi mediana. Além da presença maciça da imprensa, alguns esperando e torcendo por uma manifestação forte muitos políticos petistas e neo-governistas. No final das contas a possibilidade de contestação e de crítica era muito restrita. José Dirceu defendeu teses como o voto proporcional e uma reforma política acelerada inclusive com a coincidência de mandatos. Lamentou pelas desgraças do primeiro governo, mas não apontou os próprios erros dentro do ministério. Defendeu apenas de leve no final da fala a anistia para lhe devolver os direitos políticos e que deve começar uma campanha após a semana santa.
Sobre as perguntas, quem não bajulou foi vaiado pela platéia e nas respostas não houveram avanços já que José Dirceu ignorou as críticas e complementou o que lhe convinha como com relação a uma pergunta sobre Tv pública na qual ele defendeu a necessidade e não expôs como seria a independência da emissora com relação ao governo. Em síntese foi mais do mesmo.
Um comentário:
Algo que me causa indignação: algumas pessoas passam anos estudando para ganhar um mísero salário, outros são simplesmente "políticos".
É uma lástima.
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