Nunca vi uma cobertura tão envergonhada como a que foi realizada sobre a agressão sofrida pelo trio de arbitragem da partida River x Piauí. É como se nunca tivesse acontecido casos de violência no futebol em Teresina.
Talvez assim tenha sido porque os últimos episódios tenham envolvido um time do interior e um da capital. Transfere-se a culpa então para os times do interior do Estado como se eles “exportassem” a violência para a capital. Nos últimos dois grandes episódios foi assim. Depois de uma partida entre River x Parnahyba, um ônibus do Parnahyba foi cercado por torcedores riverinos e um torcedor do Parnahyba morreu de enfarte. Foi veiculada a impressão que foi tudo uma fatalidade sem importância e até hoje ninguém foi punido. Na primeira partida da decisão do segundo turno do último campeonato piauiense entre River e Parnahyba riverinos passaram ao meu lado dizendo “a gente vê quem é o melhor no final do jogo”, um convite a briga. Uma coisa reprovável seja de que torcida for.
O pessimismo quanto a possibilidade de punição veio até mesmo do árbitro agredido que disse claramente não acreditar na possibilidade dos agressores serem punidos (um preparador de goleiros e um torcedor do Piauí). Se a pendenga tivesse acontecido no interior com certeza céus e terras já teriam sido movidos para expurgar os agressores do futebol com todo o apoio da “mídia esportiva”. Houve ainda a pauta perdida porque ninguém quis explorar a afirmação do presidente do sindicato dos árbitros José Steiffel que reconheceu a segurança nas partidas que aconteceram no interior. Ele foi o único a reconhecer que a segurança funcionou no interior e a iniciativa positiva em Parnaíba de colocar estudantes da academia de polícia a paisana ajudando no policiamento
Para que buscar a pauta perdida se “tudo” acontece na capital? Não se sabe, mas o que aconteceu foi que a cobertura foi capenga.
Talvez assim tenha sido porque os últimos episódios tenham envolvido um time do interior e um da capital. Transfere-se a culpa então para os times do interior do Estado como se eles “exportassem” a violência para a capital. Nos últimos dois grandes episódios foi assim. Depois de uma partida entre River x Parnahyba, um ônibus do Parnahyba foi cercado por torcedores riverinos e um torcedor do Parnahyba morreu de enfarte. Foi veiculada a impressão que foi tudo uma fatalidade sem importância e até hoje ninguém foi punido. Na primeira partida da decisão do segundo turno do último campeonato piauiense entre River e Parnahyba riverinos passaram ao meu lado dizendo “a gente vê quem é o melhor no final do jogo”, um convite a briga. Uma coisa reprovável seja de que torcida for.
O pessimismo quanto a possibilidade de punição veio até mesmo do árbitro agredido que disse claramente não acreditar na possibilidade dos agressores serem punidos (um preparador de goleiros e um torcedor do Piauí). Se a pendenga tivesse acontecido no interior com certeza céus e terras já teriam sido movidos para expurgar os agressores do futebol com todo o apoio da “mídia esportiva”. Houve ainda a pauta perdida porque ninguém quis explorar a afirmação do presidente do sindicato dos árbitros José Steiffel que reconheceu a segurança nas partidas que aconteceram no interior. Ele foi o único a reconhecer que a segurança funcionou no interior e a iniciativa positiva em Parnaíba de colocar estudantes da academia de polícia a paisana ajudando no policiamento
Para que buscar a pauta perdida se “tudo” acontece na capital? Não se sabe, mas o que aconteceu foi que a cobertura foi capenga.
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