A Agência Nacional de Águas (ANA) decidiu instalar em mais sete estados salas de Situação, centros destinados ao monitoramento de rios e ao acompanhamento do volume de chuvas. O Acre, a Paraíba, o Piauí, Roraima e Sergipe já receberam os kits para esses centros, que incluem projetores, televisores, telefones celulares, computadores e impressora. A Bahia e o Rio Grande do Norte ainda estão aguardando os equipamentos. A previsão é que, até o final de abril, todas as sete novas salas de situação estejam em funcionamento. A ideia é avaliar com antecedência as regiões em que podem ocorrer cheias ou secas, evitando perdas humanas e prejuízos econômicos.
“Fizemos um trabalho, com os estados, de levantamento de áreas críticas em função das últimas ocorrências no Nordeste, e essa região foi priorizada. Então estamos 'fechando' o Nordeste e alguns estados do Norte, além de Santa Catarina”, explicou Eduardo Boghossian, engenheiro da ANA.
Por enquanto, as novas instalações vão trabalhar com informações transmitidas pelas 400 estações telemétricas que já estão em funcionamento, distribuídas em todo o território nacional. A partir do ano que vem, mais 184 novas estações que foram definidas como prioritárias pelos estados passam a compor a rede de monitoramento.
O investimento para instalação de uma estação via satélite chega a R$ 35 mil, enquanto a estação via celular custa em torno de R$ 15 mil. O problema é que nem todas as regiões são abrangidas pelo sinal das antenas de celulares. Em algumas áreas rurais, por exemplo, as informações só podem ser transmitidas por satélites. Com esse custo, o investimento total em uma rede de monitoramento, incluindo desde as estações até a Sala de Situação, pode ultrapassar a cifra de R$ 1 milhão. Os dados também são disponibilizados na página da ANA na internet.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário