4 de janeiro de 2012
A crise anda de ônibus
O primeiro texto de 2012 realmente não poderia tratar de outro tema, senão a retomada dos protestos #contraoaumento da passagem de ônibus na capital. Por diversos motivos, seja pela integração das linhas feita de modo atabalhoado, a propaganda completamente sem noção para tratar do tema ou pelo simples fato de que o caos está instalado na capital.
Não estive lá no protesto em si, antes que me chamem de ativista de sofá explico que estava resolvendo demandas particulares, mas observando as ruas da capital deu para ver o vale tudo dos motoristas de ônibus tentando fazer desvios de rota para poderem trafegar. Indo além da questão básica de certo ou errado conto as minhas experiências com integração das linhas de ônibus, como passageiro já que não sou engenheiro de tráfego.
Em Fortaleza, tomada por diversos momentos como referência para Teresina, você pega um ônibus vai até o terminal de integração e pega outro ônibus sem pagar mais nada. Isso mesmo: paga apenas quando entra no ônibus pela primeira vez. No Rio de Janeiro andando com minha irmã entre os bairros de Botafogo e Jacarepaguá, muito distantes entre si, pudemos trocar de ônibus e apenas eu paguei a passagem já que com o cartão eletrônico dela a segunda passagem ficou de graça já que ela passou dentro do tempo estabelecido de uma hora.
Agora vem as perguntas óbvias: Se não temos os terminais de integração como em Fortaleza porque considerar que o processo em Teresina é realmente vantajoso para a população? Se o cartão não é gratuito e já que diversos testes mostraram que há trechos que não podem ser feitos em uma hora porque considerar que a integração é realmente para todos?
Há explicações técnicas, mas faltam respostas realmente conclusivas a respeito das perguntas da população a respeito dos protestos. Enquanto não houverem menos discursos e mais ações a cidade não vai percorrer outro caminho senão o da paralisação. Ah, esse caminho é percorrido sem integração apenas para constar.
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