Na última semana uma série de reportagens foi veiculada sobre os aeroportos brasileiros. Embalado pelos problemas relacionados a infraestrutura para a Copa do Mundo e Olimpíadas a série mostra o quanto o País está despreparado para resolver os problemas para atender bem aos turistas. O que isso tem a ver com o Piauí e Teresina? É que enquanto o Aeroporto de Teresina está no meio de uma polêmica: reforma ou constrói um novo.
Construído em uma época em que a cidade ainda engatinhava, o aeroporto foi cercado por casas, condomínios e empreendimentos comerciais. Com isso criou-se o problema: um aeroporto saturado, que gera medo e desconforto na hora de embarcar e desembarcar. O problema, todos reconhecem afinal está visível. Mas, a solução é que gera polêmica: a reforma que daria segurança e conforto para os procedimentos promete desapropriar uma ampla área da zona norte de Teresina e forçar a mudança de muitos moradores da região.
Como não poderia perder a praxe, vários políticos também entram no processo para discutir outras soluções. Com a propriedade e a facilidade característica lançam a ideia de um novo aeroporto. Todos se animam e parecem ter descoberto a “saída” para resolver o problema. Mas... é aí que voltamos ao começo. Assistindo a matéria com mais cuidado e observando atentamente o noticiário o leitor percebe que falta dinheiro para os aeroportos “prioritários”, que vão ser vitrine do Brasil nos próximos anos. Se os principais aeroportos já tem problemas e serão ampliados, como e porque Teresina vai ter um novo aeroporto?
Longe de pessimismo, mas a observação atenta já conduz a um caminho com o mínimo de bom senso para tratar o problema. Qualquer que seja o caminho parece que uma solução é necessária e logo; afinal não é todos os dias que é possível fazer investimentos públicos em uma obra.
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