Para quem esperava que com o fim da campanha eleitoral as disputas políticas pudessem entrar em um ritmo mais tranqüilo resta certa decepção. O resultado das urnas deu a largada a todo tipo de especulação sobre quem vai ocupar tais cargos em tal governo. A quem puder pensar que haveria outro cenário só peço que possa indicar quando isso aconteceu.
Políticos e imprensa fazem suas apostas e talvez se houvessem uns 3 governos com cargos a serem preenchidos de fato caberiam todos os “indicados” nos cargos mencionados. Mais comum do que o processo de indicações é também o gestor afirmar que os cargos serão preenchidos de acordo com quesitos técnicos. Em regimes presidencialistas o normal deveria ser que fosse assim. As concepções de regimes políticos colocam os detentores de mandato com participação no Executivo apenas em regimes parlamentarias, mas enfim... o Brasil é diferente.
Com a formação de “coalizões”, assim mesmo entre aspas já que os blocos de apoio aos governos no Brasil vivem mais a colidir, a formação de bases de apoio no legislativo ficam dependentes das nomeações no Executivo. Aos otimistas fica a esperança de que não há um “toma lá da cá” e sim um acordo para impulsão de políticas. Só o tempo é que diz para que lado as tais bases tendem mais, já que o dia a dia do governo, após se confirmarem, ou muitas vezes não, as apostas de indicações.
Ainda não viu nenhuma especulação de quem vai para onde, pois olhe com atenção na imprensa. Daqui a pouco vão começar a pipocar. Clique em parlamentarismo e presidencialismo caso queira saber mais sobre os regimes.
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