Antes, durante e depois do Intercom NE sempre vem a dúvida de porque o encontro apresentou tantos problemas. Para mim particularmente também ficou a dúvida de porque quando a formação é para jornalistas formados acaba saindo tão mais caro. Não cheguei a respostas e sim a apenas mais dúvidas.
Não conheço Campina Grande, mas pelos dias de encontro pareceu que quem estava organizando também não. Eu acho que para qualquer encontro é preciso ter logística (conjunto de meios necessários para uma ação prolongada). Com todo o respeito, a não ser que eu fosse um jornalista rico não haveria a mínima chance de acompanhar todos os espaços do Intercom NE já que sequer havia um meio de transporte que ligasse os espaços do evento.
No próprio espaço principal do evento as coisas pareciam não funcionar. Um espaço de discussão com pessoas sentadas ao chão porque ninguém pensou que poderia ser um espaço concorrido é um erro crasso. Particularmente conto um caso. Ao apresentar um trabalho com hora marcada para duas da tarde, simplesmente no horário não tinha nada pronto porque "o técnico saiu para almoçar" segundo a organização.
Antes que digam que estou com suprema má vontade eu reconheço quem de fato fez algo bom para o evento: os estudantes. Tentando realmente sanar os problemas, mesmo os que não estavam ao seu alcance eles estavam comprometidos em representar bem Campina Grande. Mas, é inevitável questionar: porque para o jornalista se manter estudando sai caro? Será que a academia não conhece o mercado e se ilude pelos clichês de vida glamurosa dos profissionais de comunicação?
Não achei respostas, no final só mesmo mais uma constatação: É preciso deixar de brincadeira, ou se assume que há um mercado de congressos e trata-se quem participa como um consumidor merece ou deixa tudo do jeito que está hoje.
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