Aderi com certa resistência ao Facebook. Nada plenamente justificado para mim, mas as últimas notícias a respeito, principalmente de quebra de privacidade mostram que podia não haver explicação para a resistência, mas que não sou apenas eu que não sou fã. Abaixo uma parte do texto sobre o tema que está completo no Digestivo Cultural.*
O establishment da internet nunca gostou muito do fato de o Facebook ser “fechado”. Afinal, a Web cresceu como uma “plataforma aberta”, favorável a novos entrantes, propícia à inovação etc. Enquanto o Facebook era menor que o MySpace – na década passada –, tudo não passava de uma questão de gosto. Acontece que o Facebook cresceu, ultrapassou o próprio Google em audiência, e sua iniciativa do Open Graph ameaça tomar de assalto a própria Web. E o Facebook está na mão de Mark Zuckerberg, um adolescente crescido, bilionário aos 25, que não tem exatamente um histórico de “boas práticas”. Em Accidental Billionaires – que está virando filme –, Ben Mezrich conta que Zuckerberg praticamente roubou a ideia do Facebook do site Harvard Connection – enquanto era seu desenvolvedor –, e que também passou a perna em seu sócio investidor, por coincidência um brasileiro de nascimento, Eduardo Saverin (entre outras coisas).
O último capítulo dessa história de 400 milhões de usuários – além do Open Graph, anunciado com estardalhaço – é um verdadeiro manifesto, que Jason Calacanis escreveu, há duas semanas, pedindo “boicote” ao Facebook. Calacanis – dono do Mahalo e empreendedor showman – solicita ao grande público que não deixe sua privacidade e seus dados na mão do Facebook (porque o site já demonstrou que não os respeita). (Continua)
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