9 de agosto de 2006

A miséria pop na Vênus platinada

Esse texto não é uma crítica idiota e modista da Globo, nem uma crítica ao criança esperança. É uma crítica a uma cobertura chata e vazia.
Pautas mostrando crianças bonitinhas e que dão certo nos projetos mantidos com o dinheiro das doações e logo após o pedido de mais doações. Um modelo repetitivo e cada vez mais cansativo de assistir. Já reparam que a culpa se as crianças não forem assistidas é somente de quem não doa? O poder público é tão inocente que poderia estar em um desses projetos assistidos pelo Criança Esperança.
Falta crítica social, trabalho de longo prazo para evitar o simples assistencialismo, abordagens de projetos assistenciados menos por um ponto de vista de prestação de contas e mais de futuro. Mais chato do que assistir essas pautas é mesmo o show, que já foi crítico mostrando a violência nua e crua no Rio de janeiro e hoje parece mais um show de variedades. O domingo foi uma tentativa de variar, mas é apenas um genérico do sábado.
O que vem por aí? Só mais do mesmo. A única coisa boa foi a gafe do Daniel que aqui vem como brinde para você leitor.

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