Definitivamente não há novidades na política piauiense. Nem adiante querer dar um ar de reinicio de jogo com a escolha derradeira do PMDB pelo nome de Mão Santa para disputar o Governo do Estado em detrimento da coligação com o PT. Afinal os efeitos dessa decisão já eram reais antes da convenção: o partido dividido e alas preocupadas em aparelhar o Estado com os seus capachos.
O PMDB está dividido desde o começo do mandato petista, quando o Senador Mão Santa rompeu com o governo que ele ajudou a eleger ignorando o candidato de seu partido nas eleições de 2002. Não acontecerá com Mão Santa o mesmo que há quatro anos ele fez com Jonatas Nunes (Infelizmente, diga-se de passagem). Ele tem liderança, apesar de não ter aliados fortes, pois os reais capitalizadores de votos estão com o governador. Mão Santa conta com os votos de pefelistas, que já começam a abandonar o barco da aliança com o PSDB. Quem pode se beneficiar dessa brincadeira toda, pasmem, é o PT que mesmo avariado pela falta de um vice, está mais organizada que o projeto de oposição.
Depois da Copa do mundo é que realmente vai começar a disputa eleitoral, mas ela já rende os seus momentos de piada. E se preparem que vem mais...
Um comentário:
O Hugo Napoleão vai fazer com o Mão Santa o mesmo que o Firmino fez agora com o Heráclito: traí-lo e golpeá-lo na próxima melhor chance e se darem todos mal, infelizes para sempre; com isso, só vai dar mais panorama a ação de Wellington Dias, o índio cacique globalizado, indígena plugado, silvícola conectado e nativo ligado na rede política e econômica atual do status quo piauiense.
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