5 de janeiro de 2012

Piauí e jornalismo


Quando houve a primeira série de manifestações #contraoaumento fiz um comentário no twitter que decidi reutilizar agora neste momento para tentar resumir uma ideia. Com “Apenas lembrando pessoal: empresa de comunicação é uma coisa, repórteres sérios é outra e repórteres é uma terceira coisa. #contraoaumento” a ideia é separar o joio do trigo na medida do possível.

Cada um dos três setores é diretamente responsável por aquilo que faz, mas é preciso particularizar ao máximo a responsabilidade de cada um. Criminalizar o repórter sério por uma matéria que saiu no veículo de comunicação é tão nocivo quanto a criminalização promovida contra os manifestantes. Uma matéria moralmente reprovável só tem um responsável: o veículo de comunicação que se prestou ao propósito de desinformar.

O repórter nesse caso é como qualquer trabalhador que realiza seu trabalho e seus chefes encaminham qual a função social que ele vai ter. A responsabilidade dele é por cumprir seu trabalho com isenção, ouvindo os envolvidos e sem escamotear nada. De fato é bem utópico o que eu defendo aqui, mas não faz total sentido que cada um seja responsabilizado por suas convicções e não pelas dos seus chefes?

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