O senado aprovou a lei que cria a empresa pública para gerir os hospitais universitários pelo Brasil. Mas, esse pode não ser o fim da linha para a novela "inaugura ou não inaugura" o Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Antes que alguém grite "Pessimista", algo comum quando se aponta um erro hoje em dia no Piauí, vale procurar olhar em detalhes a criação da empresa e como ela está relacionada com os hospitais universitários.
Em primeiro lugar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) está sendo criada para ser vinculada diretamente a União. Assim, o Hospital Universitário da UFPI será da universidade por estar na área geográfica dela e academicamente falando. Toda a gerência será feita pela Ebserh que terá sede em Brasília, com capital social integralmente subordinado à União. Com isso, o HU da UFPI deve entrar na lista de prioridades da nova empresa assim como todos os outros hospitais universitários que já existem e são referência em seus Estados.
Além disso, em segundo lugar a empresa pública foi criada para modernizar a gestão dos recursos financeiros e humanos dos hospitais federais universitários. Mais uma vez o foco é sobre os hospitais que já existem e estão em pleno funcionamento, assim com cheio de problemas. Claro que estas duas objeções não impedem que o HU seja inaugurado na semana que vem, ou mês que vem. Mas, para uma inauguração que já era prometida para o fim do ano passado em uma última visita que o ex-presidente Lula faria ao Piauí, parece que a tendência é que o novo hospital ainda passe mais tempo apenas como promessa.
Aos que consideram o texto "pessismista" basta analisar as ações de empresas públicas que atuam no Piauí com sede fora do Estado. O melhor exemplo é a Eletrobrás...
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