Nesta quarta-feira começam as comemorações pelos 25 anos do curso de comunicação social da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Não quero jogar água no chopp de ninguém, mas falta muito para uma comemoração plena. É possível gritar aos 4 cantos que hoje há comunicólogos com habilitação em jornalismo em postos chaves de jornalistas nas mais diversas empresas do Estado, mas olhando para dentro: o que há para o futuro?
Há formados históricos pela UFPI. Muitos dos "grandes" nomes considerados no jornalismo atual passaram pela comunicação social desta universidade. Hoje, muito das redações estão com "ufpianos". Inclusive este próprio blogueiro é um comunicólogo com habilitação em jornalismo formado pela UFPI. Há colegas que estão em São Paulo, Rio Grande do Sul entre outros Estados buscando uma formação mais ampla e que orgulham pelo espaço que ocupam. Pessoas que dignificam e colocam o curso como exemplo.
Entretanto, é difícil esquecer os déficits que atualmente estão presentes na estrutura do curso. Faltam câmeras fotográficas, assim como de vídeo. A ilha de edição do bloco de telejornalismo ainda não foi adquirida, deixando a edição das matérias sem acompanhar os processos tecnológicos, assim como o bloco de rádio, que ainda hoje clama por equipamentos e um técnico que possa responder por aquela estrutura que merece tanto carinho. O Calandragem, jóia deste curso precisa de uma organização. Edições mais regulares e um pensamento mais aberto a choques e embates.
Vejo sim, condenações pelo parágrafo anterior, afinal quem de fato sou eu para reclamar do que hoje está lá. Afinal, sou ex-aluno. Mas, eu torço sim para que este curso tome um rumo, com pessoas comprometidas a de fato deixar vaidades e colocar o CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO JORNALISMO em primeiro lugar. O comunicólogo com habilitação em jornalismo que sou hoje é reflexo das qualidades e dos defeitos do curso que aconteceram em minha formação. Talvez, mais os defeitos.
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