Esta semana que passou o blogueiro ficou ausente de Teresina para participar do I Colóquio Discurso e Práticas Culturais (Dipracs). Além de participar do encontro deu para conhecer um pouco mais da cidade e estabelecer alguns paralelos entre as duas cidades e os dois cotidianos.
Com relação ao encontro, uma observação que não foi feita por mim, mas por outra pessoa que participou do Dipracs: houve uma valorização forte dos pesquisadores "da terra". A maioria das mesas foram compostas por pesquisadores formados pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Quem considera positivo sente falta de postura semelhante em Teresina, mas por outro lado deu para perceber que estamos bem vistos. As pesquisas piauienses apresentadas chamaram a atenção no encontro.
A respeito da cidade de Fortaleza vale destacar algumas semelhanças com Teresina respeitando as particularidades de cada uma. As duas estão com o trânsito estrangulado. Enquanto Teresina fica com carros paralisados sobre pontes pelo menos três vezes ao dia, Fortaleza está com o trânsito estrangulado por congestionamentos principalmente no final da tarde. Males de grandes cidades em seus Estados? Claro que sim. Mas, daqui a algum tempo as cidades estarão intrafegáveis por tantos carros e outros meios de transporte de pequena capacidade.
Ainda falando de transporte outra coisa que chamou a atenção foi a distribuição de ônibus. Sim, ela é relativamente igual nas duas. As queixas são as mesmas: número de ônibus insuficiente, passagem... Mas, eles levam uma grande vantagem: contam com terminais integrados. Com isso a pessoa pode pegar um ônibus na universidade ou em outro canto da cidade e ir para qualquer lugar só trocando de ônibus nos terminais. Esperemos que UM DIA finalmente isso funcione em Teresina.
No final das contas acho que podemos comemorar mais um aniversário de Teresina, mas sempre pensando que se o futuro não for pensado talvez não tenhamos os avanços e fiquemos apenas com os prejuízos de Fortaleza.
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