No último sábado saiu no SBT matéria a respeito das péssimas condições das estradas do sul do Piauí. A soja, considerada valiosa como outro para os produtores, não consegue sair do sul porque não tem estradas que possa pelo menos levar este nome.
O problema não é novo, mas a falta de solução é que chama a atenção. Há um “protótipo” de rodovia chamada Transcerrados, mas que entra governo e sai governo sem a conclusão de fato da estrada, já que ela não é sequer asfaltada. Além disso há uma rodovia federal chamada BR-235 que parece ser mais um descampado de lama, pelo que estava na matéria do SBT, do que uma estrada.
Lembro de um dia que o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) apontava que 70% das estradas piauienses estavam em ótimas condições. Parece que esqueceram que há Estado para o Sul também. Na matéria do SBT o DNIT disse apenas que a construção da estrada ainda estava em licitação.
Sou contra a criação do Estado do Gurguéia, mas problemas como esse é que dão força ao principal argumento dos defensores da divisão do Piauí: um novo Estado daria mais agilidade administrativa para executar ações nos cerrados como justamente construir estradas para o escoamento da soja.
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