Morro, rua, praia. Essa foi a visão do dia seguinte a chegada no Rio. Era só o começo dos contrastes. Andando pela orla deu para ver pessoas pedindo, um homem de gravata esperando o ônibus, mas com uma cara de tristeza e apesar de ser uma quarta-feira, muita gente na praia. Era mesmo uma quarta-feira, 18 de março. Na caminhada pela orla de Copacabana, logo trocada pela areia, deu para ver os lugares, que só via pela tv, como o Copacabana Palace e outros hotéis luxuosos. Deu para ver até o Cristo Redentor, de longe, "expremido pelos prédios". As favelas também eram visíveis, mas só a observadores mais atentos, já que os prédios as cobriam. Por que não tirei fotos de tudo isso. Não me senti a vontade para levar a máquina para a praia, já que estava sozinho.
A tarde, enfim trabalho. Ou algo que pelo menos o lembrasse, já que os jornalistas passaram a tarde jogando uma "miniatura" do Desafio Sebrae, como fizeram milhares de equipes por todo o Brasil. Brincamos de administradores, mas levando o negócio a sério. A empresa (fictícia) Contemporânea, tinha como sócios, eu; de pão duro, Priscila (BSB), analítica; Antônia (PI), poderada, Leandro (GO), ousado e o Joubert (AM), um homem de visão (é que ele perdeu os óculos pela manhã na praia.
Para relaxar dessa "rotina estressante" formou-se uma mesa na Forneria São Sebastião que misturava sotaques de todo o Brasil.
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