A relação entre governo e imprensa é esmiunçada a fundo na entrevista que o presidente Lula deu a revista Piauí. Nas críticas ao anomimato da relação entre fonte e jornalista Lula não fala só por ele, já que ele representa um grupo que atualmente está no poder.
“Não gosto de ser fonte porque eu acho que você estabelece uma relação promíscua com o jornalista, com o jornal, com a revista, com a televisão. Se você passa a ser uma espécie de informante privilegiado... no caso do mundo policial, isso seria informante. No mundo jornalístico é mais chique, você passa a ser fonte. Então, é o cara que planta laranja para colher manga”, disse o presidente. Certo, pulemos a metáfora, o presidente pode não gostar de ser fonte, mas achar que a relação é promíscua já é demais. Afinal de contas a promiscuidade seria aí de parte a parte e muitas vezes o jornalista não vai para uma entrevista com esse pensamento.
Talvez a entrevista de Lula opte mais pelo contraditório, já que se a promiscuidade existe haveria a manipúlação explícita de todo o público. "Sou um cidadão brasileiro que nunca tive a grande mídia brasileira com preocupação de fazer coisas favoráveis a mim, e nunca me preocupei muito com isso, porque antes de tudo eu acredito na inteligência de quem assina uma revista, de quem assina jornal, de quem vê televisão e escuta rádio", declarou. Vai entender não é?
De resto a entrevista de Lula opta por clichês. "Agora, o que acontece é que muitas vezes você tem coisas que deformam a notícia", diz. "Talvez a notícia ruim tenha mais charme para vender um jornal do que uma notícia boa. Uma notícia boa, normalmente é tida como se fosse chapa branca", tasca noutra parte. No balanço a entrevista vale mais porque é do presidente.
Aqui está a integra da entrevista e aqui o áudio.
“Não gosto de ser fonte porque eu acho que você estabelece uma relação promíscua com o jornalista, com o jornal, com a revista, com a televisão. Se você passa a ser uma espécie de informante privilegiado... no caso do mundo policial, isso seria informante. No mundo jornalístico é mais chique, você passa a ser fonte. Então, é o cara que planta laranja para colher manga”, disse o presidente. Certo, pulemos a metáfora, o presidente pode não gostar de ser fonte, mas achar que a relação é promíscua já é demais. Afinal de contas a promiscuidade seria aí de parte a parte e muitas vezes o jornalista não vai para uma entrevista com esse pensamento.
Talvez a entrevista de Lula opte mais pelo contraditório, já que se a promiscuidade existe haveria a manipúlação explícita de todo o público. "Sou um cidadão brasileiro que nunca tive a grande mídia brasileira com preocupação de fazer coisas favoráveis a mim, e nunca me preocupei muito com isso, porque antes de tudo eu acredito na inteligência de quem assina uma revista, de quem assina jornal, de quem vê televisão e escuta rádio", declarou. Vai entender não é?
De resto a entrevista de Lula opta por clichês. "Agora, o que acontece é que muitas vezes você tem coisas que deformam a notícia", diz. "Talvez a notícia ruim tenha mais charme para vender um jornal do que uma notícia boa. Uma notícia boa, normalmente é tida como se fosse chapa branca", tasca noutra parte. No balanço a entrevista vale mais porque é do presidente.
Aqui está a integra da entrevista e aqui o áudio.
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