No último final de semana o governo federal concedeu anistia a outro perseguido político: o ex-presidente João Goulart. O governo federal, formado por muitos da geração de perseguidos, resolveu mesmo com as resistências tirar "os mortos" do armário. O debate sobre o assunto é controverso, assim como as indenizações concedidas a muitos dos que foram marcados pela ditadura militar, mas cabe perguntar, porque aqui no Piauí não se discute esse assunto.
Claro que no Piauí houveram marcas da ditadura, mas isso parece que isso não aconteceu porque pouco se conta do assunto. Aqui e acolá é que se sabe de alguma coisa como, por exemplo, da censura prévia nos jornais, ou que expoentes (há dúvidas a respeito) da política local perteceram a partidos ligados a ditadura. Você sabia que Alberto Silva foi da Arena e Mão Santa do PDS? Ou tem idéia de que militares estão pedindo indenização por terem lutado contra a Guerrilha do Araguaia?
São aspectos que passam despercebidos pelo céu azul de Teresina. Em meio a toda uma polêmica o Brasil parece que recupera uma parte perdida da história, mas por aqui tratamos a questão apenas por nacional, descolada do Estado. Quase como se o Piauí não fosse do Brasil na época da ditadura militar. A pergunta é bem simples: o que de fato queremos para contar a nossa história? Um belo retrato na parede?
Claro que no Piauí houveram marcas da ditadura, mas isso parece que isso não aconteceu porque pouco se conta do assunto. Aqui e acolá é que se sabe de alguma coisa como, por exemplo, da censura prévia nos jornais, ou que expoentes (há dúvidas a respeito) da política local perteceram a partidos ligados a ditadura. Você sabia que Alberto Silva foi da Arena e Mão Santa do PDS? Ou tem idéia de que militares estão pedindo indenização por terem lutado contra a Guerrilha do Araguaia?
São aspectos que passam despercebidos pelo céu azul de Teresina. Em meio a toda uma polêmica o Brasil parece que recupera uma parte perdida da história, mas por aqui tratamos a questão apenas por nacional, descolada do Estado. Quase como se o Piauí não fosse do Brasil na época da ditadura militar. A pergunta é bem simples: o que de fato queremos para contar a nossa história? Um belo retrato na parede?
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