A revista Exame traz acusações pesadas à Justiça do Piauí. Em síntese a matéria diz que a Justiça piauiense julgou a multinacional Basf de maneira arbitrária, que na prática se diz vítima de uma armação. Sem dúvidas a nossa Justiça possui chagas feias (processos que demoram anos dentre outras), mas será que o Judiciário pode ser tão hostil assim à Justiça.
Parte da matéria diz que “O calvário da Basf começou em fevereiro de 2002, quando a empresa protestou sete títulos de Carlos A. Gomes, um revendedor de sua marca de tintas Suvinil no Piauí”. Sem os arroubos bairristas que normalmente acontecem, vamos combinar que o tal calvário da Basf seria somente um “sofrimento de pobre menina rica”. Duvido que eles pensem nas pessoas que passam anos e anos esperando processos andarem. Talvez essas passem por um calvário mesmo.
Agora, não dá para se colocar o judiciário piauiense como vítima. Porque esse processo correu tão “rápido”? Será que o fato de a empresa da qual se cobrava indenização ser multinacional não pesou no caso? Além disso, vamos combinar que as diferenças dos valores pedidos e dos que a auditora concluiu são no mínimo “esquesitos”.
No final das contas a conclusão é que não há santinhos e nem coitados nessa história. Há uma empresa grande com vontade e influência para tentar fazer valer a sua opinião e um setor que tem poder e grandes problemas como o Judiciário. No meio dos dois está a imprensa que pode optar por não ser somente porta-voz dos lados.
Para ver a matéria clique aqui
A resposta do advogado mencionado na matéria está aqui.
Parte da matéria diz que “O calvário da Basf começou em fevereiro de 2002, quando a empresa protestou sete títulos de Carlos A. Gomes, um revendedor de sua marca de tintas Suvinil no Piauí”. Sem os arroubos bairristas que normalmente acontecem, vamos combinar que o tal calvário da Basf seria somente um “sofrimento de pobre menina rica”. Duvido que eles pensem nas pessoas que passam anos e anos esperando processos andarem. Talvez essas passem por um calvário mesmo.
Agora, não dá para se colocar o judiciário piauiense como vítima. Porque esse processo correu tão “rápido”? Será que o fato de a empresa da qual se cobrava indenização ser multinacional não pesou no caso? Além disso, vamos combinar que as diferenças dos valores pedidos e dos que a auditora concluiu são no mínimo “esquesitos”.
No final das contas a conclusão é que não há santinhos e nem coitados nessa história. Há uma empresa grande com vontade e influência para tentar fazer valer a sua opinião e um setor que tem poder e grandes problemas como o Judiciário. No meio dos dois está a imprensa que pode optar por não ser somente porta-voz dos lados.
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