11 de abril de 2008

A saga: III Simpósio internacional sobre análise de discurso


É preciso falar do que nós levou a Belo Horizonte, que foi o III Simpósio Internacional sobre Análise de Discurso. No dia primeiro de abril, o simpósio começou com uma definição muito interessante do professor Hugo Mari (PUC-MG) sobre o momento: “são dias que você passa ao lado da bibliografia”. Sem bajulações, mas é impressionante você poder assistir uma palestra do autor do livro que você cita em seu trabalho.
Para mim por exemplo foi importante assistir a palestra do Patrick Charaudeau, que citei na minha monografia, não porque ele é o autor, mas pelas informações que ele tem. Na conferência dele com a professora Ida Lúcia Machado (Fale-UFMG) sobre o humor, ele mostrou que a análise de discurso não precisa se prender à aspectos chatos ou distantes do dia a dia apenas para demonstrar intelectualismo.
Duas falas dele sobre o humorista podem ser citadas: “O humorista é o triunfo sobre as posições morais” e “Ele se livra do peso do real que o libertaria da ignorância humana”, para mostrar o quando o humorista pode ir além das convenções. O interessante deste encontro é também a diversidade dos trabalhos apresentados. Na parte da tarde, por exemplo, Fernanda Dino e eu acompanhamos a apresentação de trabalhos de quadro doutoras cariocas a respeito da subjetividade e textos midiáticos.
Essa diversidade não estava somente nos trabalhos dos mais graduados, os posters também contavam com elevada diversidade de temas apresentados. No dia 1º de abril, por exemplo, a Cássia Tamyris apresentou o trabalho que ela fez em conjunto com a Michelly Carvalho.

2 comentários:

Ailton Cerqueira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ailton Cerqueira disse...

Carlos, realmente deve ter sido impressionante... A definição do professor mineiro é fantástica... Deixaram, alguma previsão do IV simpósio?