8 de maio de 2007

O mundo das incertezas

Política é o mundo do tudo e do nada. Atualmente vários partidos que fazem oposição ao governo municipal e estão no Governo do Estado estão em articulações para a campanha 2008 ao Palácio da Cidade. Entretanto, ao mesmo tempo negam que estão em campanha. Dói a cabeça tentar entender tudo isso, mas não é tão difícil traçar a pulverização da base aliada do Governo do Estado em candidaturas à prefeitura.
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB), lançou Osmar Júnior para uma candidatura a Prefeitura de Teresina, mas o provável (é sempre bom dizer assim porque nunca se sabe na política) candidato diz que agora só quer saber de desempenhar o mandato de deputado federal. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) através do multiplicador Wilson Martins (nunca vi um partido crescer tanto em tão pouco tempo) ventilou o nome de Átila Lira que corre o risco de perder o mandato também como deputado federal porque deixou o PSDB pelo atual partido. Já o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), corre pelas beiradas e não conta para ninguém o que vai fazer, pois afinal tem uma relação de amor e ódio com relação ao PSDB que governa há 20 anos no Palácio da Cidade. Só para ilustrar estão o caso do vereador Olésio Coutinho (PTB) que ia ser presidente da Câmara de Vereadores, mas não foi e o vice-prefeito Elmano Ferrer (PTB) que assumiu uma cadeira de secretário do Governo do Estado.
Pois bem. Se a salada até aqui deu para entender você vai achar normal o que vem a seguir que são os pesos pesados Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). O PT com as suas articulações e divisões internas já quase que legitimadas nos estatutos partidários conta com quatro prováveis candidatos, mesmo que todos repitam o mesmo discurso de dizer que isso só se trata em 2008. Os nomes são o da secretária de administração Regina Sousa, o deputado estadual Cícero Magalhães e os deputados federais Antônio José Medeiros e Nazareno Fonteles. É como dizem os mais sábios do interior “briga de cachorro grande”, já que todos têm cacife para pleitear a vaga. No PMDB é o de sempre que são as duas tendências brigando para ver quem manda mais. Aponta-se de um lado Themístocles Filho e de outro Mão Santa. O deputado prefere esperar até o ano que vem para ver o que as pesquisas dizem e o partido decidir. Já Mão Santa... Deus é quem realmente sabe o que ele faz.
Onde está o Partido da Social Democracia Brasileira nesse qüiproquó todo? Na moita com o discurso que é muito cedo para discutir o assunto ou que a discussão é apenas jogo de cena. Os tucanos não querem se bicar para fechar o candidato porque sabem que a única ave que pode morrer de véspera é o peru.

Nenhum comentário: