26 de abril de 2006

Ácido sobre a imprensa

A história de um mulato que para vencer na vida desiste dos sonhos e passa conviver com uma imprensa corrupta. Essa é a história de "Recordações do Escrivão Isáias Caminha", que foi escrito por Lima Barreto no início do século XX.
O mulato Isaías Caminha tem um trecho da sua vida contado pelo autor como se estivesse na pele deste. Em uma primeira parte não necessariamente delineada Isáias vai falar da miudança para a cidade, os preconceitos, a pobreza e sobretudo o abandono do sonho de se médico. Por intermédio de Ivã Gregorovitch Rostolloff, jornalista estrangeiro ele vai conseguir um emprego em "O Globo", de contínuo. Aí então dá-se a passagem a segunda parte do livro onde ele vai analisar a redação e por extenção os jornalistas da época e porque não dizer os de hoje. Vai classificar os jornalistas de "arrogantes", "despreparados", "gastadores", "mandões", "fúteis" entre outros. Todos esses perfis são a partir de jornalistas do livro, o que não quer dizer que não existam na realidade e principalmente na realidade atual.
O melhor é procurar os "Loberant", ver que eles existem e até onde eles podem impor o seu "poder". Quisera eu que não tivesse, mas sempre há os que estão sempre prontos a desprezar a opinião alheia se não for igual a sua.

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