A revista "Veja" beteu no governo Lula, uma barbaridade em 2005; e quem não fez isso? Mas os excessos levaram a "Veja" a uma encruzilhada: os leitores começam a demonstrar cansaço com essa linha. O que fazer? bater e empurrar o leitor para fora ou afrouxar e perder pelo outro lado.
Em 2005 "Veja" fez grandes avanços como a divulgação das fitas que levaram ao maior furacão político desde Fernando Collor. Porém foi desmascarada pelo menos três vezes. A primeira foi no caso da acusação de jabá para que os jornalistas não falassem mal do CD de Maria Rita. Foi provado que o jabá não existiu, o que aconteceu foi uma apresentação errada do CD por parte da gravadora e que a "denúncia" foi motivada pelo fato da "Veja" não ter conseguido uma entrevista exclusiva com a cantora. A segunda foi a malfadada capa com "os 7 motivos para votar não" que poderia ser "os sete pecados capitais da Veja". Desrespeitou até quem apoiava a não proibição do comércio de armas, pois ao expor apenas um lado chamou o leitor de burro. A terceira foi a história da "operação cuba". Toda a grande história se sustenta em torno de quem? Um morto. Todos sabem que mortos não testemunham.
Esse vai ser o ano da "Veja" ganhar um rumo equilibrado, a crise acabou e essa linha pirotécnica tá parecendo mais propaganda enganosa. Em dados Veja teve um aumento nas cartas de 12.118 em comparação 2005/ 2004, mas isso é uma desaceleração na comparação 2004/2003 que foi de 14.824. Em 2005 esses prejuízos passaram em brancas nuvens, mas em 2006 eles podem não passar.
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