Esta reportagem da Folha de São Paulo, por exemplo, mostra o quanto as coisas foram maquiadas para que Pequim parecesse o céu em Terra. Foguetes para evitar chuvas, rodízios forçados, exílios “voluntários”, foram algumas das estratégias para evitar que os jogos pudessem ser manchados pelos problemas que realmente existem na China como a falta de liberdade.
Além disso, os erros como o da vara da Fabiana Murer, mesmo que a maquiagem falhasse ainda restava ignorar os fatos. Para eles não há censura na impresa, não há um movimento separatista no Tibete e se as Olimpíadas fossem mesmo um fiasco não teriam acontecido nem mesmo os jogos Olímpicos. Nesse sentido parece que o Comitê Chinês está fazendo “escola”. O Comitê Olímpico Brasileiro pegou a atuação modesta, para ser modesto, e procurou mostrar uma “evolução” da delegação brasileira.
A história vai dizer o que de fato foram os Jogos de Pequim. Talvez diga que foram excelentes do ponto de vista esportivo e um fiasco político, ou se mais recordes forem quebrados em Londres- 2012, fique apenas a impressão do fiasco político.
Bejing,
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