O tema aquecimento global está tomando de conta de todo o noticiário ao longo deste começo de ano. A situação atípica em várias partes do mundo motivou a cobertura, mas muito se fala e pouco se cria de significado real.
O aquecimento global vai causar enchentes, secas e outras catástrofes, mas a cobertura dada deixa apenas uma vontade de perguntar: e daí? Um desdém mesmo. Os “formadores de opinião” já notaram isso, mas não são capazes de perguntar o porque do desinteresse dos espectadores pelo tema. Quando o fazem é apenas para jogar a culpa no consumidor. É como se o consumidor não se interessasse porque não vai afetá-lo diretamente.
As pessoas não se interessam definitivamente pelo tema porque a cobertura é distanciada. Só se fala das calotas polares que estão derretendo, dos desertos africanos que estão se formando e das temperaturas mais altas na Europa. Não se exploram em profundidade a formação dos desertos em Gilbués (os meios não conseguem nem situar Gilbués), as enchentes no Sudeste (quando se fala é apenas no viés sobre vítimas e prejuízos imediatos) e devastação na Amazônia (só se relaciona a devastação da Amazônia quando é para expor a pistolagem).
Francamente, chega de aquecimento global. Se for para falar de crise ambiental, que se faça com uma abordagem em profundidade, explorando todas as situações brasileiras e construindo um contexto para que as pessoas possam realmente entender. Além de tudo falta que os meios sejam militantes. É preciso mesmo que as empresas de comunicação se façam militantes, como se fazem na política e economia para influir nos caminhos do planeta. A imprensa levou as pessoas as ruas para acabar com a Ditadura Militar e tirar Fernando Collor da presidência. A mídia pode se quiser convencer as pessoas a lutar por melhores condições ambientais.
A mídia não é o quarto poder. Na realidade ela é um meio para execução e legitimação do poder. Em certos momentos posa de impotente para justificar as falhas e em outros se mostra onipotente para se apresentar como paladina da justiça. Ou a mídia se assume como influente e luta por melhores condições ou vai procurar mais coisas para fazer.
O aquecimento global vai causar enchentes, secas e outras catástrofes, mas a cobertura dada deixa apenas uma vontade de perguntar: e daí? Um desdém mesmo. Os “formadores de opinião” já notaram isso, mas não são capazes de perguntar o porque do desinteresse dos espectadores pelo tema. Quando o fazem é apenas para jogar a culpa no consumidor. É como se o consumidor não se interessasse porque não vai afetá-lo diretamente.
As pessoas não se interessam definitivamente pelo tema porque a cobertura é distanciada. Só se fala das calotas polares que estão derretendo, dos desertos africanos que estão se formando e das temperaturas mais altas na Europa. Não se exploram em profundidade a formação dos desertos em Gilbués (os meios não conseguem nem situar Gilbués), as enchentes no Sudeste (quando se fala é apenas no viés sobre vítimas e prejuízos imediatos) e devastação na Amazônia (só se relaciona a devastação da Amazônia quando é para expor a pistolagem).
Francamente, chega de aquecimento global. Se for para falar de crise ambiental, que se faça com uma abordagem em profundidade, explorando todas as situações brasileiras e construindo um contexto para que as pessoas possam realmente entender. Além de tudo falta que os meios sejam militantes. É preciso mesmo que as empresas de comunicação se façam militantes, como se fazem na política e economia para influir nos caminhos do planeta. A imprensa levou as pessoas as ruas para acabar com a Ditadura Militar e tirar Fernando Collor da presidência. A mídia pode se quiser convencer as pessoas a lutar por melhores condições ambientais.
A mídia não é o quarto poder. Na realidade ela é um meio para execução e legitimação do poder. Em certos momentos posa de impotente para justificar as falhas e em outros se mostra onipotente para se apresentar como paladina da justiça. Ou a mídia se assume como influente e luta por melhores condições ou vai procurar mais coisas para fazer.
Um comentário:
Sinceramente falando, meu caro amigo, isso só ocorre por um motivo simples, lógico e único. A cada reportagem especial sobre meio ambiente abre-se uma nova OCIP, ONG, entidades do terceiro setor. O governo se empolga, e por isso não liga "deixem eles fazerem, dêem dinheiro para eles, mas não o bastante para comprometer nossa próxima eleição"; a população "meu Deus, o mundo está se acabando" - e este aqui... não vão entender nada mesmo; e a imprensa brasileira, no caso, ah essa dita, é tão preguiçosa que só sabem agendar o quê os outros fazem mundo afora. Por isso, meu caro, estamos vivendo esse estado, que somente saberemos como definí-lo após o próximo furacão no pacífico ou um ciclone que se aproxima do Brasil, geralmente na parte Sul ou Sudeste do Brasil. Bem, como vícios existem para serem seguidos, e eu estudo para ser imprensa, não vou nem querer saber o porquê disso, vou esperar a CNN ou a Reuters fazer algum documentário especial sobre o nosso país, talvez assim, quando for sede da copa de 2014. Quem sabe?
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