30 de outubro de 2006

Secos e molhados - parte 1

Depois do Rio São Francisco, o Rio Parnaíba é o mais importante da região Nordeste. Isso todos sabem. Sabem também que o Piauí depende diretamente do Rio Parnaíba. Então qual o motivo para tantas atitudes de maus tratos com o Rio que ajuda a gerar a vida no Estado?
A bacia hidrográfica do Rio Parnaíba possui aquiféros que de maneira sustentável podem ser a chave para o desenvolvimento econômico e social para parte do Ceará e Maranhão, mas principalmente para o Piauí. Cerca de 99% do Piauí é drenado pela bacia do Rio Parnaíba. Atualmente o Parnaíba enfrenta, vários problemas como o assoreamento, poluição e outros resultantes de influência do homem. Uma das saídas para a preservação do Rio Parnaíba é a criação do Parque das Nascentes, mas o projeto está parado por ingerências do poder judiciário. Outra saída é a criação do Comitê para a bacia do Rio Parnaíba, que aos poucos vai se tornando realidade.
Uma outra iniciativa é o “Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado do Vale do Parnaíba”, que busca mapear as potencialidades da Bacia. O plano foi patrocinado pela Companhia da Bacia do Rio São Francisco e Parnaíba, Organização dos Estados Americanos entre outras organizações. Além apresentar os dados da região banhada pelos rios da Bacia do Parnaíba, mostra as potencialidades para o desenvolvimento da região. O plano apresentou soluções para alavancar a região, dentro de três componentes. Sobre a questão de reservatórios de armazenamentos de água a proposta é a promoção de usos múltiplos de recursos hídricos, para otimizar o aproveitamento da água. Quanto às Estações de Piscicultura, o plano propõe que seja incrementada a produção de pescados e o desenvolvimento da pesquisa dos recursos pesqueiros. Já em relação aos perímetros públicos de irrigação é preciso o fortalecimento na gestão de projetos.

Um comentário:

Fernanda Dino disse...

São muitas as idéias boas. Falta mais ação. O problema é que o ser humano pensa que a natureza sempre estará ali, lhe fornecendo aquilo que é necessário, sem precisar preocupar-se com a preservação do meio. E quando aparece alguém que luta por esse tipo de causa, é tido como louco, que perde tempo...