Palavras escritas não tem tom de voz, mas por si só já expressam o que o dono das expressões quer dizer. A carta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fazendo uma mea culpa sobre a corrupção no seu partido foi mais uma bomba na campanha tucana.
A campanha de Alkimim cambaleia a tempos, seja pela desunião entre PFL e PSDB nos Estados, pela falta de representatividade do candidato fora do eixo Rio - São Paulo. Outros sintomas da crise tucana foram demonstrados no desânimo e irritação de aliados, como por exemplo Tasso Jereissati, que deixou a campanha para fazer uma temporada no Ceará, entregando Alkimim a própria sorte.
Sem sombra de dúvidas, a carta bateu fundo. O golpe foi duro porque disse a verdade: O rei está nu e a fatura está perdida.O site do PSDB procura disfarçar com uma chamada para a carta que só fala das críticas a Lula, mas na carta mesmo sobra principalmente para o PSDB. A chamada é assim: "Sobra moral a Alckmin e falta a Lula, afirma ex-presidente FHC", boa tentativa que não engana quem lê o texto em si.
Aécio Neves, Cláudio Lembo e agora Fernando Henrique; quem será o próximo a jogar a toalha?
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