O debate da TV Cidade Verde estava agendado para duas etapas, mas os candidatos que iriam debater na sexta feira entraram com representação no Tribunal Regional Eleitoral e melaram o sistema. No "Jornal do Piauí", Amadeu Campos junto com a emissora souberam explorar muito bem o episódio, já que eles foram colocados em uma situação de "ou dá ou desce".
A ordem do Tribunal Regional Eleitoral foi, segundo Amadeu falou no editorial: Ou a emissora faz o debate com os oito ao mesmo tempo ou não faria o debate. A TV acabou optando pelo mais díficil, mas também o mais sensato: Não fazer o debate. Ou seja, no "ou dá ou desce", ela desceu. Mas não sem fazer o devido estardalhaço, afinal como a decisão saiu pela manhã, o "Jornal do Piauí, não tinha absolutamente nada para por no ar. Então o que fazer? Explorar o malogro do debate e apontar os culpados. Pastor Macedo (PMN), Major Avelar (PSL), Lurdes Melo (PCO) e Jonas Moura (PSDC) tomaram a pior atitude, pois avalizaram o debate, como as imagens das etapas anteriores mostraram e depois se voltaram contra o que eles próprios tinham aceitado.
Depois do pastelão é preciso contar os mortos e feridos, e sendo claro foram os nanicos (partidos de pequena representatividade no legislativo) que perderam. Eles deram um tiro no pé, porque não mostraram suas propostas e ainda deram margem a pecha de antidemocráticos. A TV Cidade Verde foi quem saiu ganhando mesmo tendo perdido, pois consolidou a marca de promovedora de debates e que dessa vez não realizou o debate por um complô de candidatos irresponsáveis.
Todo anônimo depois dos 15 minutos de fama, só será mais um na multidão. Afinal quem lembra de quem quem?
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