22 de junho de 2006

Parte 2 da viagem a Pedro II: "Segundo e Terceiro dia, além da volta"

Na manhã de Sábado fomos ao Mercado Público de Pedro II tomar café. Fomos Rafael; Karine, namorada do Rafael; Aline; amiga da Karine e eu. Belas redes na entrada, uma comida boa e um precinho em conta me deixaram surpreso. Havia me acostumado a ver turistar serem explorados no litoral e quando vi o preço justo fiquei ainda mais fã de Pedro II.
Meus companheiros de café voltaram para Teresina logo depois. Mariana, Pedro, Dário, Eduardo, Patrícia, Rosa e João Paulo passaram o dia em um roteiro turístico. Eles foram para a Cachoeira do Salto Liso, Morro do Gritador, e o Sítio Buritizinho. Admito estava com preguiça e preferi ficar na cidade e almoçar com uma amiga minha, Jéssica. Colocamos os assuntos em dia e aproveitei para conhecer mais detalhes da cidade com uma legítima filha da terra. na volta a expectativa era pela loite na proaça da Bonele.
De passagem na Praça Domingos Mourão, deu para espiar os artistas da terra. O que vi era um reflexo da cultura brasileira: qualidade e modismos dividindo o mesmo espaço. O importante é que pelo menos eles estão ganhando espaço no meio de cultura muito pior. Um atraso nos vôos atrasou as atrações na Praça da Bonele e não deu certo assistir ao show de Luizão Paiva e Luís Alves. Leo Gandelman tomou conta do público, brincou com o garçom que vendia uisque no meio do povo, e fez um belo espetáculo com o sax. Radegundis Feitosa e o seu trombone foram o máximo: Contagiou a platéia e colocaram na ribalta um instrumento que ficava mais nos bastidores.
Duas da manhã e finalmente veio a Capim Cubano. Esperava uma banda com repertório latino antigo e atual. Veio uma banda que o Pedro Jansen, definiu muito bem na coluna Algumas Coisas: Ótima para dançar, bom para ver e péssimo para assistir. Depois de uma banda ruim, por duas atrações boas e um fora que levei de tabela, todos foram para casa dormir.
Voltei para Teresina com o Dário e o João Paulo em um ônibus (pelo menos na volta tinha), além de uma gripe que me derrubou. Uma viagem para descansar bastante e curtrir muito. Assim foi Pedro II para mim.

Um comentário:

Unknown disse...

Carlos, sintetizou com competência as passagens e estações da viagem e explicou quase de tudo;mas faltou falar mais das barracas sazonais no quintal e na caravana comunicológica itinerante! Ah, visite o blog que tem texto sobre a história da cidade lá...