4 de maio de 2006

A Bolsa sobe... a de valores não a Família

Quanto os programas assistenciais vão influir na campanha eleitoral de 2006? Em 2002 o governo federal discretamente apostava nos programas fragmentados para atingir e conseguir votos. No Piauí também isso vale, já que em 2002 foi lançado o primeiro emprego, programa que não decololou e foi acusado de eleitoreiro.A revista Veja desta semana aponta a influência dos programas assistenciais, mas sempre com o jeito "veja" de ser: direcionada, abertamente parcial e chata.
A pesquisa divulgada ontem pela Coordenadoria Estaual de Comunicação (CCOM) mostra que esses programas podem influir no Piauí, através da aprovação de Fome Zero e Bolsa Família. O levantamento é feito pelo Instituto Piauiense de Pesquisa e Estatística. O site do instituto, traz como última pesquisa a qual foi encomendada pelo PSDB sobre a intenção de voto para governador. Além disso o site tem a observação "Obs.: As pesquisas do Instituto Piauiense de Opinião Pública - Ipop só podem ser divulgadas com autorização do cliente ou após a publicação das mesmas em outros meios de comunicação." No Portal Az onde está a divulgação da pesquisa, os dados são apresentados com os dados da pesquisa: 1137 eleitores, divididos em 42 municípios e feita entre 20 e 23 de abril. Os resultados demosntram que mesmo o Fome Zero, um programa que patinou durante todo o mandato do Governo lula está bem avaliado. Dos pesquisados, 7,21% acharam o programa ótimo, 43,27% regular, 21,28% regular, 8,27% ruim, 9,06% péssimo e 10,91% não sabe ou não opina. Sobre o Bolsa Família, a grande vedete do governo e com certeza carro chefe da campanha ao Palácio do Planalto e ao Karnak, os números indicam a mesma tendência com 8,44% achando o programa ótimo, 47,23% bom, 20,49% regular, 7,21% ruim, 7,04% péssimo e 9,59% não sabe ou não opina.
Sobre Bolsa Família o Ministério do Desenvolvimento Social vai incentivar os municípios que apresentarem "boa gestão do Bolsa Família". O que vai determinar o ranking dos municípios é o Índice de Gestão Descentralizada do Bolsa Família (IGD) levando em conta a qualidade das informações no Cadastro Único, o envio da freqüência escolar e o acompanhamento de saúde das famílias beneficiadas. Esse índice vai de 0 a 1 e com valor mínimo de 0,4. Abaixo disso o município não recebe recursos. A atuação do município será divugada mensalmente pelo site do ministério. Cada família com cadastro atualidado "vale" R$2,50. A prestação de contas dos recursos recebidos devera respeitar as normas do Fundo Municipal de Assitência Social.
Os programa sociais já deu para perceber que estão bem na frente da campanha deste ano, tanto na captura de votos ou tendo aspecto preponderante na política de parceria entre governos. Agora é ver como isso vai acontecer. Se o governo vai ou não abrir mão de principios de novo para se manter no poder.

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