31 de outubro de 2005

Vai ser fogo

Assim como na semana passada o foco está centrado no deputado José Dirceu. A diferença é que ele agora divide as atenções com o projeto de escândalo já batizado de Operação Cuba. A mesma revista "Veja" que ajudou na derrocada, agora está ajudando a desviar a atenção da platéia.
Na semana passada Dirceu deu uma entrevista no roda viva. A entrevista deu a tônica de como vai ser todo esse processo de cassação, acredita-se que ele vai ocorrer mesmo com todas as protelações. Ele alternou momentos na defensiva e no ataque. Para ele não há protelação no processo, há necessidade de ampla defesa; não saiu do ministério por causa da iluste frase do Roberto Jefferson ("sai rapido daí Zé, senão você vai fazer de um inocente um réu") e sim porque precisava se defender. Foi duro como sempre com a imprensa, "Você não é juiz, a imprensa não é tribunal" disse a Fausto Macedo, um dos mais ácidos inquiridores. Tirando essa parte a entrevista foi um "mais do mesmo".
A mesmice vai permenecer essa semana, com as protelações no STF e tudo que atrase mais um pouco o processo, afinal ele mesmo disse: "Depois da votação isso não vai acabar" e "vou lutar pela minha defesa".

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